A economia da China registrou crescimento estável em 2021, apesar dos desafios que incluem o ressurgimento da epidemia em alguns locais e um ambiente externo complicado, de acordo com os dados oficiais divulgados nesta segunda-feira.
O produto interno bruto (PIB) do país cresceu 8,1% anualmente, para 114,37 trilhões de yuans (US$ 18 trilhões) no ano passado, informou o Departamento Nacional de Estatísticas (DNE).
O ritmo foi maior que a meta do governo que era "acima de 6%" e deixou o crescimento médio de dois anos em 5,1%.
No quarto trimestre, o PIB do país aumentou 4% em termos anuais.
A economia da China continuou com uma recuperação estável em 2021, liderando o mundo tanto no desenvolvimento econômico quanto no controle da epidemia, apontou o DNE. A entidade, no entanto, alerta para a tripla pressão da contração da demanda, choques de oferta e expectativas enfraquecidas em meio a um ambiente externo cada vez mais complicado.
O consumo final contribuiu com 65,4% para a expansão do PIB, enquanto as exportações líquidas contribuíram com 20,9%, disse Ning Jizhe, chefe do DNE, em uma coletiva de imprensa.
"O crescimento da China foi um dos mais rápidos nas principais economias do mundo no ano passado", afirmou Ning, acrescentando que o PIB do país deve responder por mais de 18% do total global.
As vendas no varejo tiveram uma recuperação notável, saltando 12,5% anualmente. O investimento em ativos fixos apresentou um crescimento estável de 4,9%, enquanto a produção industrial de valor agregado subiu 9,6% em relação ao ano anterior.
O mercado de trabalho do país permaneceu estável em geral, com a taxa de desemprego urbano pesquisada ficando em 5,1%, 0,5 ponto percentual abaixo do mesmo período do ano anterior e cumprindo a meta do governo de "abaixo de 5,5%".
O povo chinês se tornou cada vez mais próspero em 2021, com a renda disponível per capita de 35.128 yuans, um salto anual de 9,1% em termos nominais.