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"Fórum de Think Tanks da China e dos Países de Língua Portuguesa" realizado com sucesso em Macau

A comissária do Ministério das Relações Exteriores em Macau e o Governo da RAE de Macau realizaram com sucesso o Fórum dos Think Tanks entre a China e os Países de Língua Portuguesa: "Com base na plataforma de Macau, impulsiona-se uma cooperação mais estreita entre a China e os Países Lusófonos nesta Era Nova", em 12 de setembro.

Liu Xianfa, comissário do gabinete do Comissariado do Ministério das Relações Exteriores em Macau, e Ao Ieong U, secretária para os Assuntos Sociais e da Cultura do Governo da RAEM, proferiram discursos, juntamente com representantes de Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Guiné Equatorial, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste, bem como 19 especialistas e académicos chineses.

Representantes do governo central, cônsules-gerais em Macau, a secretaria permanente do Fórum para a Cooperação Económica e Comercial entre a China e os Países de Língua Portuguesa (Fórum de Macau), professores e estudantes de think tanks de Macau, faculdades e universidades da parte continental da China e representantes de empresas estrangeiras, totalizando mais de 150 pessoas, compareceram à reunião.

Liu Xianfa destacou que a China e os países de língua portuguesa têm uma longa história de intercâmbios amistosos e amplas perspetivas de cooperação. Macau é uma ponte e ligação entre a China e os países de língua portuguesa. Com o avanço da construção conjunta de alta qualidade do "Cinturão e Rota", a implementação de iniciativas globais de desenvolvimento, iniciativas globais de segurança, e a aceleração contínua da construção da Grande Área da Baía Guangdong-Hong Kong-Macau e Hengqin, Macau irá seguramente apresentar um melhor desempenho na cooperação entre a Pátria e os países de língua portuguesa.

Ao Ieong U disse que Macau e os países de língua portuguesa têm uma longa história e cultura, assim como vantagens únicas na promoção de intercâmbios entre a China e os países de língua portuguesa nas áreas culturais e indústriais e saúde em geral. Espera-se que as instituições académicas da China e dos países lusófonos ampliem e enriqueçam o intercâmbio e a cooperação, deem vida ao papel de Macau como ponte e promovam uma comunicação e cooperação mais estreitas entre a China e os países lusófonos.

O secretário-geral adjunto do Secretariado Permanente do Fórum de Macau, afirmou que Macau deve ter uma perspetiva de longo prazo e reforçar ainda mais a sua função de plataforma de atração de talentos e investimentos dos países de língua portuguesa.

Acadêmicos brasileiros relembraram que a China é o maior parceiro comercial do Brasil, e que o Brasil é o maior parceiro comercial da China entre os países de língua portuguesa. Apesar do impacto da epidemia, o volume de comércio entre os dois países em 2021 ultrapassou os 160 bilhões de dólares - um aumento recorde de 36,2%.

Académicos portugueses acreditam que a estratégia de zona franca da China e a iniciativa do “Cinturão e Rota” fizeram com que as estratégias de desenvolvimento da China e dos países de língua portuguesa se ligassem e complementassem as vantagens competitivas uns dos outros.

Académicos de Timor-Leste afirmaram que o seu país considera a iniciativa do “Cinturão e Rota” como uma “estrada de confiança e de desenvolvimento” para promover a implementação da Agenda 2030 da ONU para o Desenvolvimento Sustentável e uma “estrada verde” para combater as mudanças climáticas, proteger o meio ambiente e reduzir as emissões de carbono.