Iniciou-se em Macau a 10 de maio mais uma ronda do plano de benefícios de consumo por meio electrónico contra a epidemia. A inscrição iniciou-se às 9h da manhã e decorreu até às 17h e, segundo a Autoridade Monetária de Macau (AMCM) e a Direcção dos Serviços de Economia e Desenvolvimento Tecnológico (DSEDT), um total 94.798 pessoas já haviam realizado a mesma, sendo que 47.653 escolheram receber o dinheiro em aplicação móvel e 47.145 preferiram receber o valor no tradicional cartão.
O Governo de Macau disponibilizou um total de 5,9 mil milhões de patacas para serem distribuídos pela população a partir do dia 1 de Junho. Tal como em 2021, serão atribuídos a cada residente titular do BIR um total de 8.000 patacas, incluindo um montante inicial de 5.000 patacas e um montante para desconto imediato de 3.000 patacas.
O limite máximo de consumo diário foi novamente fixado em 300 patacas, sendo o desconto máximo 100 patacas. Trocando por miúdos, quando o montante inicial tem saldo positivo, os residentes podem adquirir, gratuita e diariamente, mercadorias ou serviços no valor máximo de 400 patacas.
O esquema é, quase em tudo, semelhante ao da ronda anterior, mas desta vez as autoridades permitirão aos residentes que usem o dinheiro para pagar despesas como água, energia, gás, combustível ou até mesmo despesas com telecomunicações.
A população pode, para além do cartão físico, optar por ter o seu dinheiro em porta-moedas digital suportado pelas oito empresas de pagamento móvel disponíveis, como MPay, BOCpay ou Alipay. “Tal como da última vez estas entidades estão a colaborar para lançar ofertas de descontos e promoções de apoio”, referiu o membro do conselho de administração da Autoridade Monetária de Macau (AMCM), Lau Hang Kun, durante a apresentação do plano.
O Governo disponibilizou mais de 200 postos de serviços para prestar assistência aos residentes que necessitem de apoio para a inscrição ‘online’ pelos diversos serviços públicos, instituições financeiras e instalações de serviços sociais.
Recorde-se ainda que os apoios do Governo não terminam por aqui. Para além do Plano de Comparticipação Pecuniária no Desenvolvimento Económico ainda em curso, o Governo da RAEM vai dar início, no final deste mês, à devolução do imposto profissional referente ao ano de 2020. A Direcção dos Serviços de Finanças (DSF) vai proceder à devolução de 60% da colecta do imposto profissional, até ao valor limite de 14.000 patacas.
(Ponto Final)