A Universidade de Macau está a planear construir mais um novo campus em Hengqin, cujo tamanho será igual a metade do espaço actual da instituição. Nesse campus serão lançados novos cursos, como Medicina e Inteligência Artificial. Song Yonghua, reitor da instituição, revelou ainda que o número de estudantes na universidade foi de 13.500 pessoas no ano passado, e que será atingido, conforme planeado, 17.000 alunos nos próximos três anos.
Um novo espaço que contribui para a educação juntar-se-á à Universidade de Macau (UM). A instituição do ensino superior está a preparar a construção de mais um campus em Hengqin, onde será lançada uma série de novos programas e acolhidos mais alunos universitários novos.
“Com o apoio das autoridades competentes do país e do Governo da RAEM, a Universidade de Macau está a planear a construção de um novo campus em Hengqin, que terá metade da dimensão do campus existente”, anunciou Song Yonghua, reitor da UM, no Dia de Abertura da UM realizado ontem.
Song Yonghua revelou que, com a futura inauguração do campus, oferecer-se-á novos cursos em Medicina, Engenharia Emergente, Microelectrónica, Internet das Coisas, Inteligência Artificial, Robótica e Análise Quantitativa de Empresas, que inclui finanças quantitativas, tecnologia financeira e análise comercial.
Segundo noticiou o Canal Macau em língua chinesa, o responsável afirmou ainda que a UM recebeu aprovação para o estabelecimento de um Instituto de Estudos Avançados em Hegnqin, com o intuito de uma maior promoção da integração da indústria e da investigação.
No seu discurso por ocasião do Dia de Abertura da UM, Song Yonghua destacou que o “Plano Geral do Desenvolvimento da Zona de Cooperação Aprofundada entre Guangdong e Macau em Hengqin”, recém promulgado pelo Governo Central, prevê a prestação de apoio às instituições de ensino superior de Macau para promoverem, em conjunto com as universidades do mundo de renome, o ensino da microelectrónica, das ciências médicas e das ciências e tecnologias financeiras.
“[O plano] permite também que as universidades de Macau com recursos para o ensino dos cursos da licenciatura criem novos programas em Hengqin, sendo estes estudantes considerados como estando a estudar em Macau”, sublinhou Song, justificando assim as apostas da instituição relativamente à expansão do campus.
A UM tem vindo a alargar o número de inscrições e a oferta de programas desde 2018, de acordo com Song Yonghua, e as matrículas para o ano lectivo de 2023/2024 foram de 2.000 alunos de licenciatura, valor semelhante ao número dos últimos anos. Cerca de 70% dos alunos admitidos são residentes de Macau.
“No ano lectivo que vem, a universidade vai manter a dimensão actual [para os programas de licenciatura], mas aumentar o número de vagas de pós-graduados e doutorados, bem como introduzir novos programas”, assegurou.
Song Yonghua disse que há actualmente 13.500 estudantes inscritos na UM, cujo número está previsto de subir para 17.000 nos próximos três anos, de acordo com o plano de desenvolvimento da instituição.
Desse modo, no ano académico de 2024/2025, a UM lançará programas na área das artes, oferecendo pela primeira vez um curso de Mestrado em Belas Artes, um Doutoramento em Belas Artes.
Além disso, haverá um Doutoramento em Saúde Pública, um Mestrado em Gestão de Empresas, um Mestrado em Ciência e Tecnologia Marinhas Inteligentes, um Mestrado em Gestão de Projectos de Construção e um Mestrado em Ensino de Inglês como Língua Não Materna. “O objectivo é cultivarmos activamente talentos nestas áreas para satisfazer as necessidades da política ‘1+4’ do Governo, da Zona de Cooperação em Hengqin e do país”, assumiu o reitor.
Source: Ponto Final
